sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Visita do MEC

No dia 02/o8, as 19h, tivemos a visita prometido do MEC, in loco, em reunião realizada no Salão nobre do Predio principal da UFV, vulgo Bernardão. Duas professoras de fora representavam o ministério da educação na ocasião e iniciaram a reunião apresentando-se formalmente, e depois nos desafiando com a questão de nosso curso ter recebido nota 1: a que atribuíamos isto? Vários foram os motivos apresentados por nós, os alunos: inicialmente, falta de professores...e logo houve menção ao boicote. Sim, este foi responsável por 30% de não-feitura da prova, o que não seria nada diante dos outros 70%. Se
estivesse tudo bem, poderiamos ter ganho uma notinha melhor. E aí, qual o problema então? sim, temos problemas que, basicamente, giram em torno do tópico professores: falta deles e, como ponto forte, temos muito bons professores. Efetivos. Substitutos foram citados como ruins.

Reclamou-se também que nosso curso é desfavorecido diante, por exemplo, dos cursos agrários. Isso é fato, e não só o nosso curso, eu diria, mas a área de humanas em geral. Houve reclamações em relação
a trasnporte, que não conseguimos facilmente, haja vista ( ou visto? perdão...)o caso EREL-SE 2010, em Campinas. Os membros do CA, posso dizer com certeza, pleitearam com insistência um onibus para que todos os alunos interessados pudessem ir ao evento. No fim das contas, no entanto, o que conseguimos foi uma van com quinze lugares, e muitos alunos foram financeiramente e moralmente, há quem diga, prejudicados. Nessa hora, como membro do CA, desculpei-me pois fui a pessoa que deu a certeza que teriamos um ônibus. Confirmei porque foi a informação que obtive do chefe de nosso departamento. Mas nem ele imaginava que não conseguiríamos um ônibus. Incidentes...
Enfim, a reunião correu polêmica, e, no mais, teve o mérito de fazer todos repensarem suas posturas enquanto alunos e cidadãos em relação ao ENADE, CA, MEC. Foi positiva a visita do MEC, pois foi possível mostrar nossos problemas, discutir pontos relevantes, ouvir a opinião dos alunos e, sobretudo, para que saibam que não queremos que nosso curso seja fechado, ameaça que se concretizará caso nossos problemas persistam. Temos um bom curso e precisamos de mais incentivos (professores, infra-estrutura, entre outros). Vamos mantê-lo, e isso não é so papel do MEC ou dos professores do DLA, ou do CCH. Ainda enquanto alunos podemos reivindicar nossa participação, voz e vez através das reuniões de colegiado (meio veladas). Esse foi um dos incentivos que recebemos das professoras representantes do MEC nessa reunião. Esse foi um incentivo e um alerta para o que devemos lutar: nossa participação ativa na construção do nosso curso.

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