Estava eu numa aula de Prática de Ensino de Inglês II, pensando no que iria falar, quando indagada, e com certeza o seria, sobre um texto ótimo que trata da Odisséia do Ensino de LE (Língua estrangeira) nas escolas públicas brasileiras...bom, estava eu lá quando o assunto foi pro final desse texto e culminou na nossa grade, problemas com habilitação dupla.
As autoras desse texto apontam como solução para o drama do ensino em escola publica o repensar a grade dos cursos de Letras, principalmente os de habilitação dupla. Os mais antigos e os nem tão novatos assim por aki devem ter notado que, na maioria de nossas disciplinas, só damos pinceladas em algum assunto. Quem quiser se aprofundar, que corra atrás. Isso não é negativo; o problema é que, considerando toda a grade, não nos sobra tempo pra aprofundar em nada, e aí nossa duplicidade fica prejudicada. Nem bem trabalhamos tudo de português, nem bem de inglês, no meu caso. Será que o pessoal de literatura é mais privilegiado nesse sentido? (alguém se manifeste!).
Bom, gostaria de saber a opinião de todos em relação a essa questão. será que o curso deveria se estender por mais de 4 anos por ser de habilitação dupla? Ou devíamos ter uma grade de tempo integral? Esses são alguns caminhos que as autoras do texto que li apontam. Agora, é a nossa vez, deixe sua voz por aki! Valeu, bye.
Um comentário:
Eu que sou da Literatura não me sinto mais (ou menos) privilegiado. Creio que o problema é com o curso como um todo. Se este fosse de tempo integral, creio que resolveria em parte. Mas creio ainda assim sofreríamos com a falta de professores efetivos.
O jeito é tentar mudar pra melhor aos poucos. Quem sabe nossos "netos" não terão acesso à um Curso de Letras decente na UFV?
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